terça-feira, 14 de junho de 2016

Verbum

No Oiapoque ou no Chuí, te amo sempre.
Do latim verbum, a expressão verbo significa PALAVRA. Na nossa gramática é a classe de palavras que encerram uma AÇÃO. 

Geralmente podem ser conjugados em três tempos (presente, pretérito e futuro) e três modos (indicativo, subjuntivo e imperativo), além das formas nominais (particípio, gerúndio e infinitivo).

É, sem sobra de dúvidas, a classe de palavras mais rica e complexa na Língua Portuguesa.

Mas toda regra tem exceção. AMAR é um verbo especial, sui generis. Não se permite conjugar apenas no campo das palavras. Só é possível conjugá-lo concretamente. Não expressa uma ação, é a própria AÇÃO. Não comporta outros tempos além do PRESENTE, tampouco o modo subjuntivo. No imperativo, então, nem pensar.

E pra dar um nó ainda maior na gramática, AMAR é um verbo que confunde-se facilmente com outros que, porém, não encerram sua radicalidade: dar, partilhar, doar, optar, priorizar, respeitar, aceitar, relevar, perdoar, superar(-se), abster(-se), anular(-se)...

Venho tentando conjugá-lo. Algumas vezes consigo, outras não.
Hoje, completando exatos 30 anos de vida partilhada contigo, minha Linda, reitero a declaração cotidiana, várias vezes repetida ao longo de cada dia: TE AMO. 

Mais do que uma verdade absoluta, essa declaração encerra o meu desejo de amá-la na concretude de nossa vida. E a tentativa de corresponder ao seu AMOR, que a cada diz se faz novo e surpreendente. Com meu AMOR, minha eterna GRATIDÃO.

(Publicado originalmente no Facebook em 14/06/2016)

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